terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Por que as frituras são prejudiciais ao organismo?



Mais um assunto importante para ser tratado. 
Hoje em dia o consumo de alimentos ricos em gorduras está elevado entre a população, e uma grande fonte aparece também em preparações fritas.
Abaixo segue um texto que achei no vponline.com.br para vocês poderem entender melhor os malefícios que o consumo de frituras e gorduras podem trazer!!

"Primeiramente, devemos sempre ter em mente de que gorduras não precisam sempre ser frituras! A fritura é uma das preparações que podem ser feitas com alguns tipos de gordura. Precisamos de gordura para sobreviver, mas não precisamos de fritura para sobreviver! A fritura é o superaquecimento de algum tipo de gordura animal (banha de porco) ou de gordura vegetal (óleos vegetais), sendo que atualmente, com o objetivo de melhorar a saúde e qualidade de vida, a fritura com óleos vegetais é a mais utilizada.
A fritura, mesmo sendo realizada com óleos vegetais de boa qualidade, os transforma em uma gordura com uma qualidade nutricional que deve ser eliminado da alimentação. Não se deve considerar apenas o óleo utilizado, mas também o tempo que o alimento fica em imersão, o tempo que o óleo está sendo aquecido, a temperatura que o óleo se encontra, se é ou não a primeira fritura, etc. De uma forma geral, quando se for realizar algum tipo de fritura, esporadicamente, deve-se utilizar um óleo vegetal e aquecer o menor tempo possível, pois quanto maior o tempo e maior a temperatura, mais alterações o óleo original sofre. E nunca se deve reutilizar o óleo da fritura na alimentação.
A fritura faz com que ocorram alterações químicas no óleo utilizado, deixando de ser uma fonte de gordura insaturada (no caso dos óleos vegetais), fundamental para nossa saúde, dando lugar a uma gordura chamada de gordura saturada, que em excesso pode causar diversas doenças. A fritura pode também promover a formação da gordura trans, que é uma gordura que está diretamente relacionada com o aumento de doenças cardiovasculares e com a piora do quadro de saúde de uma maneira geral. Além disso, a fritura pode promover a formação de uma substância chamada acroleína, que é altamente cancerígena.
Os estudos indicam que os principais problemas de saúde relacionados com estes tipos de gorduras encontradas na fritura, quando consumidos em excesso, são: doenças cardiovasculares, aumento da pressão arterial, desenvolvimento de câncer, redução do crescimento, má absorção de nutrientes, diminuição da fertilidade, entre outras.
Além disso, a fritura torna o alimento consumido com uma característica inflamatória, isto pode como conseqüência estimular o acumulo de gordura abdominal e também pode levar a um estado resistência à insulina que pode trazer sintomas como cansaço, mal estar, falta de energia, dores de cabeça, etc.
Vale lembrar que o excesso de gorduras saturados e trans é facilmente alcançado pela alimentação habitual, já que temos outras fontes alimentares dessas gorduras que são consumidos diariamente pela maioria da população, como carnes, leites, queijos, bolachas, biscoitos, produtos industrializados, sorvetes, etc. Ou seja, sem perceber consumimos muito mais do que deveríamos deste tipo de gordura.
Desta forma, as frituras devem ser consumidas esporadicamente, e a substituição destes tipos de gorduras por opções mais saudáveis deve ser realizada diariamente, associado a adoção de outros hábitos alimentares saudáveis, para garantir prevenção de doenças e a otimização da saúde. Sendo assim, as preparações fritas devem ser substituídas por preparações grelhadas, cozidas, ensopadas e assadas.
Além disso, não devemos nos esquecer de ingerir diariamente alimentos que são fontes de gorduras de boa qualidade. Dentre eles, destacam-se os peixes e as oleaginosas, que são ricos em gorduras monoinsaturadas, como o ômega-3, que está associado com diversos benefícios ao organismo, como a redução da inflamação, a redução do colesterol do sangue, e o melhor desenvolvimento do cérebro."

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Chia...What???

Oi pessoas!!!
Eis aqui mais um grão danado de bom pra nossa saúde, é a semente de CHIA. Conhecem? Se não, está na hora!

Texto vindo da Revista Saúde. Boa leitura!!

Ele acaba de aterrissar por aqui, mas não se engane: sua bagagem é recheada de história. Cultivado desde 2600 a.C, o grão de chia era consumido por maias e astecas para turbinar sua resistência física. Como ele também tinha forte apelo religioso, as plantações foram suprimidas pelos espanhóis assim que conquistaram a América, no século 16. “Elas só foram retomadas no início da década de 1990, por um grupo de pesquisadores argentinos em parceria com a Universidade do Arizona, nos Estados Unidos”, conta a nutricionista Carolina Chica, da Unidade de Doenças Cardiovasculares da Pontifícia Universidade Católica do Chile.
Desde então, a chia, que tem sabor semelhante ao das nozes, ganhou os holofotes nos laboratórios. E não é para menos: fonte de ácido graxo ômega-3, proteínas, fibras, substâncias antioxidantes e minerais como fósforo, cálcio, ferro e magnésio, ela é uma tremenda parceira à mesa contra inúmeros males. 
Um deles é o excesso de peso, que nos dias de hoje representa uma epidemia. Segundo a nutricionista Luiza Lima, do Conselho Regional de Nutricionistas da 9a Região, o efeito seca-cintura tem a ver com as doses generosas de fibras encontradas no grão. “No intestino, em contato com a água, elas formam um gel que deixa a digestão mais lenta, prolongando a saciedade”, explica Luiza. Daí, com a sensação de barriga cheia, a vontade de assaltar a geladeira é aplacada. 
As fibras da chia também são uma bênção para quem tem o intestino travado. Elas contribuem para formar e eliminar o bolo fecal. “Mas, para obter o benefício, é preciso ingerir líquidos de modo adequado”, ressalta a nutricionista Karina Dantas, consultora técnica do Conselho Regional de Nutricionistas da 3a Região. Ou seja, se caprichar nos goles de água, tudo ótimo. 
A chia abriga outra preciosidade — muito mais ômega-3 do que a linhaça. Essa gordura nos blinda contra ameaças ao coração. “Além de ser um bom anti-inflamatório, ela tem ação direta no controle da pressão arterial e na redução do colesterol e dos triglicérides”, justifica a nutricionista Bruna Murta, da Rede Mundo Verde, na capital paulista. 
O tratamento do câncer de mama também ganha reforços com o grão andino. “Em um estudo com cobaias, foi constatado que os animais alimentados com seu óleo tiveram uma diminuição no tamanho do tumor e no número de metástases”, informa Carolina Chica. E as perspectivas em relação a outros cânceres são igualmente animadoras. “O grão colabora na prevenção de tumores porque tem alto teor de antioxidantes”, confirma Bruna Murta. 
Se é o diabete que amedronta, mais boas novas: como está na lista de alimentos com baixo índice glicêmico — ou seja, não incita picos adocidados no sangue —, a chia é indicada para quem tem o problema. Sem contar que ameniza a resistência à insulina. Em outras palavras: facilita o aproveitamento da glicose pelas células, e evita que o açúcar fique sobrando na circulação. 

Músculos à vista 
Lembra que as civilizações pré-colombianas usavam a chia para ter força extra? A nutricionista Luiza Lima corrobora com a estratégia e a recomenda para quem faz exercícios. “Como absorve e retém a água, o grão prolonga a hidratação e a presença de minerais no organismo”, explica. Tem mais: “Devido à elevada concentração de proteínas, pode facilitar o ganho de massa muscular. Para isso, o ideal é consumi-lo após a malhação”, avisa Bruna Murta. 
E olha que maravilha: ao contrário da linhaça, a chia não precisa ser triturada para liberar substâncias importantes. E sua versatilidade é outra característica que impressiona, como comprova a nutricionista Natália Dourado, da e3 Comunicação e Nutrição, na capital paulista: “É possível adicioná-la a frutas, cereais, saladas, sopas e iogurte. Moída, é uma boa substituta da farinha em receitas de massas, pães e biscoitos”. Uma opção é deixá-la na água até formar uma gelatina. Aí, é só colocá-la no lugar do ovo nas preparações. Não faltam ideias para você testar e aprovar essa maravilha dos Andes. 

Chia para: 
aumentar a massa muscular e evitar excesso de peso, trânsito intestinal emperrado, doenças cardiovasculares, diabete, câncer de mama e outros tipos de tumor. 

Ficha técnica 
Você encontra: em forma de grão, farinha ou óleo 
Calorias: 371 cal/100 g • Como usar: em receitas doces ou salgadas • Porção diária: de 2 a 3 colheres de sopa do óleo ou 1 colher de sopa do grão ou da farinha. 

Suco de uva integral com açaí e grãos de chia 
Ingredientes 

• 200 ml de suco de uva integral orgânico 

• 100 g de polpa de açaí congelada 

• ½ colher (sopa) de grãos de chia 

• Açúcar demerara orgânico a gosto 

Modo de preparo: 
Misture todos os ingredientes no liquidificador. Sirva com cubos de gelo. 

Com tantas opções que temos para variar o cardápio e consumir alimentos mais sadios, está na hora de mudar as estatísticas e deixar a obesidade e demais doenças crônicas de fora!! Vamos aderir mais esse precioso grão à nossa alimentação? 
Até rimou....hihihi!!!!!! ; ) 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Quinta das receitas


Torta de frango com palmito

 Ingredientes: 
Massa
2 colheres de sopa de azeite
¾ xícara de chá de leite desnatado
1 colher de sopa de queijo ralado
1 ovo
10 colheres de sopa de farinha de trigo
¾  xícara de chá de leite desnatado morno
2 colheres de chá de fermento

Recheio: 
4 colheres de sopa de frango desfiado; 
3 tomates sem pele e sem semente picados;
 ½ vidro de palmito; 
6 azeitonas picadas; 
4 colheres de sopa de requeijão; 
orégano; 
1 cebola ralada
 
Preparo:
  Bata os ingredientes da massa no liquidificar o despeje em pirex untado. Coloque o recheio por cima e leve ao  forno para asar.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Promoção da saúde, alimentação saudável e atividade fisíca


A promoção da saúde pode ser definida como o processo de envolvimento da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida, incluindo uma maior participação no controle deste processo. [...] Os indivíduos e grupos devem saber identificar aspirações, satisfazer necessidades e modificar favoravelmente o meio ambiente. A saúde deve ser vista como um recurso para a vida e não como um objeto de viver (BRASIL, 1999).
As ações de promoção da saúde devem combinar três vertentes de atuação: incentivo, proteção e apoio.
As medidas de incentivo difundem informação, promovem práticas educativas e motivam os indivíduos para a adoção de práticas saudáveis.
As medidas de apoio tornam mais factível a adesão a práticas saudáveis por indivíduo se coletividades informados e motivados. São exemplos desta vertente a rotulagem nutricional dos alimentos; os programas de alimentação institucional, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar, que busca garantir a oferta de alimentação saudável para alunos do ensino público fundamental;
As medidas de proteção impedem que coletividades e indivíduos fiquem expostos a fatores e situações que estimulem práticas não saudáveis. É exemplo desta vertente a regulamentação da venda e propaganda de alimentos nas cantinas escolares;

Promoção da Alimentação Saudável:

O princípio básico para a promoção da alimentação saudável é o entendimento da alimentação como um direito humano. Os direitos humanos são aqueles que os seres humanos possuem pelo simples fato de nascer e fazer parte da espécie humana, independentemente de cor, religião, sexo, local de nascimento, opção política, idade ou qualquer outro atributo, e independentemente também de legislação nacional, estadual ou municipal específica. Estes direitos são universais, inalienáveis e indivisíveis, o que quer dizer que a satisfação de um direito não pode ser usada para justificar a violação de outro (VALENTE, 2002).
Mas deixo minha opinião que muitas vezes esse "tal" de direitos humanos exageram. Dependendo do público alvo...hehehe.
A insegurança alimentar, que diz respeito à não-garantia do direito à alimentação e nutrição, passa tanto pela fome e desnutrição, como também pelos agravos ligados aos hábitos alimentares inadequados, como a obesidade.
Em todas as fases do curso da vida, as ações de promoção devem assumir como princípio que uma alimentação saudável é aquela:
• adequada em quantidade e qualidade (oferecendo de forma equilibrada todos os nutrientes necessários para cada fase do curso da vida);
• variada, de forma a facilitar a oferta de todos os nutrientes necessários ao organismo;
• segura, dos pontos de vista sanitário e genético;
• disponível (garantia do acesso físico e financeiro);
• atrativa do ponto de vista sensorial;
• que respeita a cultura alimentar do indivíduo ou grupo a que se destina.
Além desses princípios, é fundamental que as ações de promoção da alimentação saudável levem em conta a dimensão do prazer do convívio social que os atos de preparar e realizar uma refeição envolvem. Complementando os princípios anteriormente mencionados, vale destacar, também, as recomendações da Organização Mundial da Saúde para a prevenção da obesidade e de outras doenças associadas à alimentação, no atual contexto de aumento de consumo de produtos industrializados e diminuição de consumo de alimentos in natura ou minimamente processados.
• buscar o balanço energético e o peso saudável;
• limitar o consumo de gorduras;
• aumentar o consumo de frutas, legumes e verduras, cereais integrais e oleaginosas (amêndoas, castanhas etc.);
• limitar o consumo de açúcares livres;
• limitar o consumo de sal (sódio) de todas as fontes e assegurar que o sal seja iodado.


Promoção da Atividade Física:

A prática regular de atividades físicas proporciona uma série de benefícios, como por exemplo: aumenta a auto-estima e o bem-estar, alivia o estresse, estimula o convívio social, melhora a força muscular, contribui para o fortalecimento dos ossos e para o pleno funcionamento do sistema imunológico. Além disso, é um importante fator de proteção contra a obesidade, o diabetes, as doenças cardiovasculares, alguns tipos de
câncer e alguns transtornos mentais (BRASIL, 2001). Portanto, promover a atividade física é uma ação prioritária na promoção de hábitos saudáveis.
Atualmente, a OMS recomenda a prática de atividades físicas de intensidade leve ou moderada diariamente ou na maior parte dos dias da semana, sendo que, para a prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de câncer, a recomendação é de pelo menos 30 minutos e, para o controle do peso, de pelo menos 60 minutos diários de atividade física. Essas atividades podem ser praticadas de forma
contínua (30 ou 60 minutos seguidos) ou acumulada ao longo do dia.
Na promoção da prática regular de atividade física, é fundamental estimular que as pessoas adotem um estilo de vida mais ativo em seu cotidiano (optando, por exemplo, por caminhar e subir escadas em vez de usar carro ou ônibus para distâncias pequenas e elevador ou escada rolante). Além disso, é fundamental, também, estimular que elas identifiquem que atividades físicas lhes dão prazer. Só desta forma esta prática se tornará regular e sustentável.

Mulheres e homens, meninas e meninos, portanto, devem se familiarizar com habilidades culinárias mínimas que lhes permitam gozar de autonomia para prover o autocuidado em relação à alimentação, assim como desenvolver o senso crítico em relação ao consumismo e aos apelos mercadológicos, evitar o desperdício, resgatar os estímulos sensoriais da alimentação, explorando, por exemplo, a riqueza de aromas de ervas naturais. Modos de preparo, ingredientes, condimentos e uma série de elementos típicos da culinária podem ser recuperados, pois a cultura alimentar não diz respeito apenas àquilo que tem raízes históricas, mas, principalmente, aos nossos hábitos cotidianos, que são compostos pelo que é tradicional e pelo que se constitui como novos hábitos.



Hábitos de saúde é o que precisamos ter! O mais importante não é o corpo perfeito e sem celulites, o mais importante é a sua promoção de saúde.

Fonte: Cadernos de Atenção Básica.